POR UMA HISTÓRIA CULTURAL




MUSA CLIO

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Pintores Negros

Pintores Negros
"Retrato de Mulher", obra de Benedito José Tobias (1894-1963).

sábado, 15 de maio de 2010

NEGROS PINTORES - SÉC.XIX e XX

NEGROS PINTORES - SÉC.XIX e XX Contribuição negra à arte brasileira
http://www.youtube.com/watch?v=1IHdrpUR2gI
O artista plástico e museólogo Emanoel Araújo resgatou a obra dos pintores negros brasileiros


Quando se fala na contribuição que os negros deram à civilização e à cultura brasileira, dificilmente se pensa de imediato em artes plásticas. Em geral, o que vem à lembrança é a música, em primeiro lugar, e fenômenos a ela relacionados, como os desfiles de escola de samba, o carnaval e outras manifestações.

Depois disso, talvez se mencionem obras arquitetônicas e esculturais do Brasil Colônia e, mais recentemente, talvez se fale em literatura, por se levarem em conta as origens negras ou mestiças de escritores como Machado de Assis ou Mário de Andrade. No entanto, não são tão poucos os brasileiros negros que se dedicaram à pintura, nem é pequeno o valor artístico de sua produção pictórica.




Quando se fala na contribuição que os negros deram à civilização e à cultura brasileira, dificilmente se pensa de imediato em artes plásticas. Em geral, o que vem à lembrança é a música, em primeiro lugar, e fenômenos a ela relacionados, como os desfiles de escola de samba, o carnaval e outras manifestações.

Depois disso, talvez se mencionem obras arquitetônicas e esculturais do Brasil Colônia e, mais recentemente, talvez se fale em literatura, por se levarem em conta as origens negras ou mestiças de escritores como Machado de Assis ou Mário de Andrade. No entanto, não são tão poucos os brasileiros negros que se dedicaram à pintura, nem é pequeno o valor artístico de sua produção pictórica.

Suas obras têm sido resgatadas pelo artista plástico e museólogo Emanoel Araújo, desde o centenário da abolição da escravatura, em 1988, com a exposição "A Mão Afro Brasileira", e teve continuidade com a mostra "Negros Pintores", que se inaugurou no Museu Afro Brasil, em São Paulo (SP), em agosto de 2008.


Dez artistas
Nela, reuniram-se 140 pinturas de 10 artistas atuantes entre a segunda metade do século 19 e as primeiras décadas do século 20. O período em questão, na verdade, ainda não mereceu maior atenção dos estudiosos e historiadores da arte. Ao contrário, Emanoel Araújo ressalta "os maus tratos, a ignorância e a insensibilidade com que se trata no Brasil a história e a memória iconográfica" dessa época.

"Durante muito tempo", diz o museólogo, "pouco se sabia sobre esses pintores, pouco se conhecia de sua produção artística". "Na verdade, essas obras ainda surpreendem quando aparecem no mercado de arte", ele acrescenta, lembrando "a necessidade de uma política de revisão para resgatar em profundidade essa produção artística".

De qualquer modo, dez artistas já passaram a ter seus nomes inscritos, definitivamente, na história da arte no Brasil. "A vida de cada um deles", conta Araújo, "foi uma interminável batalha, um grande esforço pessoal, de uma tenacidade inimaginável, pela afirmação e reconhecimento de suas obras". "O fato de seus nomes permanecerem já credencia a raça negra ao reconhecimento da nação pela sua contribuição à construção da cultura brasileira", conclui.

Arthur Timótheo (1882-1922)

Estudou na Casa da Moeda do Rio de Janeiro e, posteriormente, na Escola Nacional de Belas Artes. Foi pintor de paisagens e figuras, destacando-se entre essas nus e retratos. Algumas de suas paisagens impressionam pela textura, pela luminosidade e pela intensidade do colorido. Esteve na Europa onde manteve contatos artísticos que o influenciaram.

Benedito José Tobias (1894-1963)

O artista é mais conhecido pelos pequenos retratos de negros e negras realizados a óleo sobre madeira ou a guache sobre papel, “com maestria e com uma certa tensão expressionista”, segundo avaliação de Emanoel Araujo. Tobias tem obra pouco pesquisada ainda, apesar da qualidade e do empenho do artista em desenvolver a técnica pictórica.

Benedito José de Andrade (1906-1979)

Pouco conhecido ainda, o artista paulista realizou obras entre as décadas de 30 e 40. Freqüentou o Liceu de Artes e Ofícios, sendo aluno de Viggiani, Panelli e Enrico Vio. Recebeu vários prêmios e está inserido historicamente numa circunstância de intensa produção artística.

Emmanuel Zamor (1840-1917)

Nasceu em Salvador, mas foi criado nas Europa pelos franceses Pierre Emmanuel Zamor e Rose Neveu, seus pais adotivos. Estudou música e desenho na Europa. Foi pintor e cenógrafo. Freqüentou a Academie Julian, em Paris, anos antes de Tarsila do Amaral. Voltou ao Brasil entre 1860 e 1862, quando parte de suas obras foi destruída em um incêndio no Brasil.

Estevão Silva (1845-1891)

Foi o primeiro pintor negro a se formar na Academia Imperial de Belas Artes e pode ser considerado um dos melhores pintores de natureza morta do século 19. Realizou igualmente pinturas históricas, religiosas, retratos e alegorias. A crítica ressalta a qualidade das composições do artista, realizadas com prodigalidade de vermelhos, amarelos e verdes.

Firmino Monteiro (1855 – 1888)

Nasceu no Rio de Janeiro e teve infância atribulada. Exerceu várias profissões: encadernador, caixeiro e tipógrafo. Cursou a Academia Imperial de Belas Artes, onde foi aluno de Victor Meireles. Sua reputação se deve à pintura histórica e de gênero, mas executou pintura religiosa e principalmente paisagens.

João Timótheo (1879-1932)

Artista de produção numerosa (deixou cerca de 600 obras), iniciou o aprendizado na Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Pintor, decorador e gravador, realizou paisagens, retratos, marinhas, pintura histórica e de costumes. Foi aluno de mestres como Rodolfo Amoedo e Zeferino da Costa.

Horácio Hora (1853-1890)

Nasceu em Sergipe, onde fez os primeiros estudos. Viajou à Europa com subsídio do governo imperial. Em Paris, tornou-se freqüentador habitual do Louvre. Ganhou vários prêmios. Especializou-se em retratos, mas o trabalho considerado sua obra prima é a tela “Pery e Cecy”, inspirada na literatura de José de Alencar.

Rafael Pinto Bandeira (1863-1896)

Aos 16 anos já estava na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Prematuramente reconhecido, o artista permaneceu por vários anos em Salvador onde foi professor de desenho e paisagismo. É considerado como um dos mais importantes paisagistas e marinhistas do século 19.

Wilson Tibério (1923-2005)

Nasceu no Rio Grande do Sul e viveu durante longo período em Paris. O distanciamento do país, segundo Emanoel Araujo, o teria levado a pintar repetidamente motivos afro-brasileiros. O artista esteve no Senegal, de onde foi expulso por se envolver num movimento revolucionário. Faleceu na França.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

http://cienciaesaude.uol.com.br/album/semana_090330_album.jhtm?abrefoto=14

Arqueólogos iraquianos trazem à tona tesouros da Babilônia

01/04/2009 - 15h49
Arqueólogos iraquianos trazem à tona tesouros da Babilônia
Por Khalid al-Ansary
Em Bagdá


Arqueólogos iraquianos descobriram 4.000 artefatos, em sua maioria da antiguidade babilônia, incluindo carimbos reais, talismãs e tabuletas de argila marcadas em escrita cuneiforme sumeriana, a mais antiga forma conhecida de escrita.

O Ministério do Turismo e das Antiguidades anunciou na quarta-feira que os tesouros foram encontrados após dois anos de escavações em 20 lugares diferentes nas regiões entre os rios Tigre e Eufrates, a terra descrita pelos gregos da antiguidade como Mesopotâmia.
Além de artefatos babilônios, foram encontrados artefatos do império persa da antiguidade e outros de cidades islâmicas medievais, mais recentes.

"Os resultados destas escavações indicam que as antiguidades iraquianas não vão se esgotar no futuro próximo", disse um porta-voz do Ministério do Turismo e das Antiguidades, Abdul-Zahra al Telagani.

"Eles também nos incentivam a continuar o trabalho de reabilitação de nossos sítios antigos, para convertê-los em atrações turísticas."

Os artefatos serão transferidos para o Museu Nacional em Bagdá, que precisa ser reabastecido desde que saqueadores roubaram dele aproximadamente 15 mil artefatos após a invasão de 2003 liderada pelos EUA. Desde então, cerca de 6.000 dos itens roubados foram devolvidos.

Situado no coração de uma região descrita pelos historiadores como berço da civilização, o Iraque espera que a redução da violência para níveis não vistos desde o final de 2003 incentive turistas a visitar seus sítios antigos.

Alguns dos destaques potenciais incluem a cidade bíblica da Babilônia, famosa por seus Jardins Suspensos, a cidade assíria de Nínive, ao norte, relíquias de muitas cidadelas islâmicas medievais e alguns dos santuários e mesquitas mais sagrados do islã xiita.

O Iraque recebeu o primeiro grupo de turistas ocidentais no mês passado, e as autoridades esperam que venham outros.

Abbas Fadhil, chefe da equipe responsável pelas escavações, acha que alguns dos artefatos encontrados podem ter significado enorme.

Dos dois talismãs raros encontrados, um mostra um rosto esculpido em estilo sumeriano, emoldurado por um triângulo. O outro é uma pedra vermelha com um antílope correndo gravado nela.

Qais Hussein Rasheed, diretor interino do comitê de antiguidades e patrimônio histórico, disse a jornalistas que o país ainda tem um problema sério com saqueadores assaltando sítios arqueológicos.

"Esses sítios são vulneráveis a roubos intermináveis cometidos por ladrões, contrabandistas e quadrilhas organizadas, porque não são protegidos", disse ele. "Pedimos aos ministérios relevantes que mandem policiais para vigiá-los, mas não recebemos muitos até agora."

segunda-feira, 30 de março de 2009

História das mulheres

domingo, 8 de março de 2009

Do Diário do Grande ABC


A partir das modificações em relação ao gênero feminino, ocorridas no final do século 20, questões importantes foram trazidas para o âmbito da História das Mulheres. Como perceber as transformações na vida das mulheres no passado? Como essas mudanças afetaram o relacionamento entre gêneros?
Nas relações familiares e de trabalho desde o Brasil Colonial (1500-1822), as mulheres atuavam em múltiplas atividades, como escravas tecedeiras indígenas, escravas africanas quitandeiras, libertas quituteiras e lavadeiras, viúvas chefes de fogos e proprietárias escravistas senhoras de engenho. É preciso observar também que não foram poucas mulheres capazes de acumular pecúlio, por meio da administração de bens e mão de obra.
No entanto, no decorrer dos séculos 19 e 20, as mulheres inseriam-se, de maneira significativa, no mercado de trabalho formal, como professoras, operárias, trabalhadoras domésticas, modistas, comerciantes, advogadas, médicas, engenheiras, dentistas, enfim, profissionais liberais. Conviviam juntamente com os homens nos ambientes de trabalho, porém, muitas vezes, recebendo salários menores, assim como cargos inferiores, apesar de terem as mesmas ou melhores qualificações. Além disso, tinham dupla jornada de trabalho.
No que se refere à sexualidade, as mulheres adquiriam novos status com o uso de métodos anticoncepcionais, bem como a luta pela igualdade no relacionamento amoroso, apesar das leis proibitivas contrárias ao casamento do mesmo sexo e ao aborto. Assim, a liberação sexual feminina ocorre por meio de um longo processo de lutas, conflitos e negociações.
No passado, as mulheres, sofreram com as construções morais religiosas, sendo acusadas pela Igreja - que era intrinsecamente relacionada ao Estado até a Proclamação da República em 1889 - de feiticeiras, pecadoras, curandeiras, diabólicas, bem como de manter relações ilícitas e possuírem filhos ilegítimos. Mulheres, principalmente índias e mulatas, eram representadas como de vida fácil, sempre disponíveis aos senhores escravistas, ou até ao clero regular e secular.Os padrões familiares e de comportamento feminino foram rígidos no Brasil desde o período colonial, por intermédio da cultura patriarcal, escravista e cristã. Fazia parte do ideal feminino que a mulher fosse enclausurada, submissa, obediente ao pai, irmão e marido, zelosa dos filhos, prestativa aos senhores.
Na esfera política, o direito ao voto, no Brasil, a partir de 1934, não significou a participação das mulheres no Executivo e Legislativo, sendo ainda difícil conseguirem cargos como prefeitas, governadoras, ministras e até presidente. Com a ascensão no poder, há ainda resistência e preconceito quando exercem cargos administrativos relevantes. No entanto, somente nos finais do século 20, com a redemocratização, conseguiram por meio de lutas chegar até alguns pontos altos na vida pública brasileira.
No campo cultural, foram significativos os trabalhos de artistas e intelectuais como Anita Malfati, Tarsila do Amaral, Patrícia Rehder Galvão (Pagu), Raquel de Queizoz, Clarice Lispector, Zélia Gatai, Lygia Fagundes Telles. Essas mulheres conseguiram destaque graças ao próprio empenho e ao movimento de emancipação feminina, que revolucionou o século 20.
É preciso destacar o papel de Pagu (1910-1962), escritora que se tornou órfã aos 10 anos, casou três vezes - o segundo matrimônio com Oswald de Andrade -, abortou aos 14, filiou-se no Partido Comunista em 1931 e foi a primeira mulher presa política no País durante a ditadura de Vargas. Trabalhou como tecelã e, apesar de não cursar universidade, escreveu obras relevantes como Parque Industrial (1933) e fez importantes críticas literárias. Além de tudo isso, tentou suicídio várias vezes. Apesar de angustiada com a vida, participou de maneira radical do movimento social de emancipação das mulheres, bem como as suas companheiras intelectuais e artistas.
Sua descrição literária mais triste é a trajetória de vida da mulata costureira Corina. Ao descrever o cotidiano das mulheres trabalhadoras, Pagu afirma: "As seis costureirinhas têm olhos diferentes. Corina, com dentes que nunca viram dentista, sorri lindo, satisfeita. É a mulata do atelier. Pensa no amor da baratinha que vai passar para encontrá-la de novo à hora da saída. Otávia trabalha como um autômato. Georgina cobiça uma vida melhor. Uma delas murmura, numa crispação de dedos picados de agulha que amarrotam a fazenda.
- Depois dizem que não somos escravas".
Observa-se, assim, a importância da literatura na reconstituição dos problemas do universo feminino e as conquistas das mulheres no decorrer da história. Todavia, para a maioria das brasileiras, é necessário observar que as condições de vida ainda são penosas. Pode-se encontrar mulheres violentadas e exploradas pelos maridos, mães solitárias, excluídas das condições mínimas de Saúde e Educação. Enfim, apesar da histórica atuação e das conquistas, é difícil encontrar igualdade e tolerância às diferenças quando se trata de todas camadas sociais, e de todas as regiões do Brasil.
Igor de Lima é doutorando em História Econômica na USP e pesquisador do Cedhal (Centro de Estudos de Demografia Histórica da América Latina) da USP.

sábado, 14 de junho de 2008

MUSEU A CÉU ABERTO

TÚMULO DA MARQUESA DE SANTOS
foto: Adriana Soares
CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO




No dia 26 de abril de 2008, tivemos uma aula diferente da disciplina de Estudos do Patrimônio Histórico e Cultural, ministrado pela Professora Marilda Soares, uma visita ao Museu do Cemitério da Consolação, tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), em 09/07/2005.Como o terreno foi doado pela Marquesa de Santos, começamos por conhecer seu túmulo em estilo colonial com a representação da sobriedade da morte.Visitamos estilos clássicos, neoclássicos, ecléticos, as rosáceas nos portões dos túmulos sempre presentes levando-nos a representações neogóticas.Representação dos Profetas pode observar sempre em túmulos góticos, lembrando a era renascentista.O túmulo da Família Calfat, esculpida por Victor Brecheret, com representações modernistas, linhas de expressão neoclássica, concepção da ordem, podemos observar o escudo, brasão e o símbolo do SESI, a marca da fidalguia.Os túmulos são representações do individuo, a construção de si mesmo, trazendo nos mausoléus o espaço de construção de memória.A Família Matarazzo possui vários túmulos, sendo que um deles existe uma capela onde todos da família rezam pelos seus mortos.Túmulos como o de Campos Salles, Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, podemos apreciar belíssimas obras de arte e uma representação coletiva e individual, todas capazes de falar por si só e nos levar a desvendar uma História através da Memória.BREVE HISTÓRIA DO CEMITÉRIOCom a Belle Époque paulistana no auge e o ideal de vida da elite; era a imitação dos hábitos parisienses, arquitetura, moda, festas, convenções e também dos sepultamentos e ornamento dos túmulos conferiam à sociedade paulistana os ares cosmopolitas, modernos e intelectuais.O costume era os sepultamentos em igrejas e contestado por sanitaristas e médicos que defenderam o fim dos sepultamentos nas igrejas por considerarem esta pratica insalubre e nociva à saúde pública, em 1856 a Assembléia Legislativa Providencial de São Paulo aprovou o Primeiro Regulamento para os cemitérios da cidade de São Paulo. Esta medida provocou inúmeros protestos entre os praticantes do cristianismo que já tinham incorporado a tradição do sepultamento nas igrejas. Apesar dos protestos, o regulamento passou a ser seguido, surgindo em agosto de 1858 o Cemitério Municipal depois chamado Cemitério da Consolação. Sua localização era primordial para uma condição essencial e para garantir a salubridade da área urbana.Nos primeiros anos da inauguração eram sepultadas pessoas de várias classes sociais, escravos e senhores de escravos. Com os passar dos anos a elite sentiu uma necessidade de ter um lugar para lembrar seus mortos. A ostentação imperava entre a elite geralmente de imigrantes que aqui chegaram e falava mais alto e ter um lugar próprio para as famílias abastadas, criava “status” e gerava um patrimônio a ser zelado. A partir da primeira década do século XX, contratavam construtores e escultores de renome, em sua maioria de origem italiana ou com formação na Europa, como Victor Brecheret, Luigi Brizzolara, Galileo Emendabili, entre outros, para construírem e ornamentarem os túmulos das ilustres personalidades.Esses túmulos ricamente ornamentados ou mesmo despojados testemunham importantes fatos da história social de São Paulo e do Brasil. Trazem a nosso conhecimento representantes da vida política e cultural, seus feitos e a repercussão na cidade.Da mesma forma temos nas necrópoles antigas muitas informações que inevitavelmente provocam a reflexão sobre a construção da cidade, dos novos hábitos da comunidade paulistana, suas complexidades e disparidades verificadas hoje.A visita monitorada é parte do projeto Arte Tumular, idealizado pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo, a partir de pesquisas realizadas pelo historiador Délio Freire dos Santos, falecido em 12/04/2002.Agendamento de visitas: fone (11) 3396-3815/3833 (Assessoria de Imprensa).Fonte: http://portal.prefeitura.sp.gov.br/empresas_autarquias/servico_funerario/arte_tumular/0001Zezé Caldas